segunda-feira, 8 de agosto de 2011

História das JMJs


Depois do anuncio do Papa João Paulo II em 1985, Ano Internacional da Juventude declarado pela ONU, que as Jornadas Mundiais da Juventude aconteceriam periodicamente, a Igreja se prepara a cada dois anos para este encontro.



A primeira Jornada aconteceu em Roma, em 1986 a nível diocesano com uma imensa resposta da juventude. No ano seguinte, ocorreu a primeira Jornada Internacional, em Buenos Aires na Argentina. Compareceram nesta data um milhão de jovens que ouviram do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.”



A Jornada seguinte aconteceu em Santiago de Compostela, na Espanha em 1989. Nessa edição, o Pontífice convida os jovens para a descoberta do ideal de peregrinação, tão vivo nessa cidade histórica.



Em 1991, a Jornada ocorreu em território polonês na cidade de Czestochowa, nesta que foi a primeira JMJ depois da queda do Muro de Berlim. A escolha da Polônia, até então país do eixo comunista, indicou o encontro entre o Oriente e o Ocidente, transmitindo uma mensagem de esperança, sobretudo aos jovens vindos dos países do Leste Europeu, em particular da Rússia: “O Velho Continente aposta em vós, jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir esta ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro de solidariedade e de paz”, disse o Papa.



A Jornada seguinte, em 1993, aconteceu em Denver, nos EUA, aonde o Papa João Paulo II, diante de meio milhão de jovens exortou a juventude a não ter vergonha de anunciar o Evangelho, deixar de serem acomodados e assumir ao desafio de fazer Cristo ser conhecido na “metrópole moderna”.



Em 1995, com quatro milhões de jovens, Manila nas Filipinas teve o maior publico de todas as Jornadas e os presentes puderam ouvir o Pontífice exclamar que a juventude é a esperança do mundo, colocando seus talentos a disposição par o bem dos demais.



Com o tema “Mestre, onde moras? Vinde e vereis (Jo 1, 38-39)”, a Jornada Mundial da Juventude ocorreu na cidade francesa, Paris, com a participação de mais de um milhão de jovens em 1997.



No Jubileu do ano 2000, a Juventude se reuniu em Roma para a oitava jornada e ouviram o chamado à santidade do Papa: “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio! Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e artífices de paz.”



A última Jornada com a presença do Papa João Paulo II aconteceu em Toronto no Canadá, em 2002. Em suas palavras, o Papa reforça a importância da juventude na renovação da Igreja: “Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.”



Na cidade de Colonia na Alemanha, a juventude se encontrou pela primeira vez com o novo Papa Bento XVI. Essa edição criou uma grande expectativa em muitos jovens, e quem acreditava que o número de participantes diminuiria devido à morte de João Paulo II se enganou, mais de 2.5 milhões de jovens peregrinaram à cidade alemã para um encontro com o Papa alemão.



Na ultima Jornada ocorrida em 2008, a cidade de Sydney na Australia, se reuniram 500 mil jovens. Esta JMJ não teve grande publico devido ao grande numero de ateus na Australia mas foi de extrema importância pois reavivou a Igreja local através da presença revigorante da juventude de Cristo.




Por Erica Luz






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