domingo, 19 de abril de 2015

Sim às relações novas geradas por Jesus Cristo

Neste tempo em que as redes e demais instrumentos da comunicação humana alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e transmitir a «mística» de viver juntos, misturarmo-nos, encontrarmo-nos, darmos o braço, apoiarmo-nos, participarmos nesta maré um pouco caótica que pode transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada. Assim, as maiores possibilidades de comunicação traduzir-se-ão em novas oportunidades de encontro e solidariedade entre todos. Como seria bom, salutar, libertador, esperançoso, se pudéssemos trilhar este caminho! Sair de si mesmo para se unir aos outros faz bem. Fechar-se em si mesmo é provar o veneno amargo do imanentismo, e a humanidade perderá com cada opção egoísta que fizermos.  

Papa Francisco - EVANGELII GAUDIUM

Texto sugerido por Raphael Rodrigues
Vicariato Oeste

sexta-feira, 17 de abril de 2015

"A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria"

"A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital.
É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus."

Papa Francisco - Mensagem para o dia mundial das comunicações.



Texto e imagem sugeridos por Luis Felipe Castro

Vicariato Norte

quinta-feira, 16 de abril de 2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

SOMOS LIVRES - Semana da Cidadania 2015


SOMOS LIVRES


Somos livres...
Quando a cidadania
Nos concede o direito
De sermos o que queremos...
De termos o que nos é de direito...
Somos livres...
Quando a democracia
Nos oferece liberdade
Para decidir o que faremos
Irmos para onde temos segurança
Somos livres...
Quando conquistamos autonomia
Para exigirmos o que nos convém,
O que é melhor para nós.
Somos livres...
Quando as leis
Usam o seu poder
Para fazer justiça...
Defender o bem comum...
Somos livres
Quando a educação nos proporciona estrutura
Para transformarmos a nossa realidade...
Somos livres...
Quando adquirimos consciência
Para administrarmos a nossa própria liberdade
Nos aprisionamos...
Quando sufocamos a nossa voz,

Aceitamos imposições...
Omitimos opiniões, verdades...
Nos aprisionamos...
Quando nos calamos perante as injustiças,
Aos abusos de poder... de autoridade...
... deixando-nos ser escravizados...
tratados como objetos.
Nos aprisionamos...
Quando desistimos de lutar,
Abrindo mão dos sonhos...
Do desejo de sermos felizes...
E nos acorrentamos em nós mesmos,
Quando achamos que sabemos o suficiente
E que nada mais temos a aprender.


Texto e imagem sugeridos por Inaiá Rodrigues

Comissão Arquidiocesana da Pastoral da Juventude


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Juventude, Mídias e Sociedade: Breves Reflexões, sobre mudanças dialéticas.


 “Não se trata de saber utilizar a Internet, senão de saber ensinar no espaço eletrônico, na televisão, nos jogos em rede. Ensinar, motivar, corrigir, atender e promover relações grupais.”

 (QUIROZ, T. Jovens e Internet, p. 156.).

  

Na sociedade complexa e desconexa que vivemos atualmente se faz extremamente necessário o entendimento da importância da comunicação por meio das novas mídias, como parte do processo de construção social; sendo esta vista como meio através do qual são passadas as gerações futuras o conhecimento simbólico, técnico e empírico, caminho pelo qual se projeta o desenvolvimento e as mudanças sociais.

A partir deste pressuposto, como se relaciona a juventude atualmente com as novas mídias? E como a partir deste relacionamento “negociam significados, navegam social e culturalmente na vida cotidiana e como narram suas experiências? ”(TUFTE, 2010, pg.52)

Neste sentido, ao pensar na juventude como protagonista de sua própria historia, deve se fazer a reflexão se por meio das novas mídias esta mesma juventude, têm se constituído de atores e/ou cidadãos críticos, que a partir do conhecimento adquirido por meio da inserção e utilização dos meios de comunicação, conseguem responder a injustiça, a desigualdade e insegurança de forma crítico-dialético, ou se este contato imediato e fugaz faz com que sejam alicerçados anti-valores, que produzem apenas consumidores de bens e serviços, que muita das vezes reproduzem contra valores éticos e fora das solicitudes da missão de Jesus Cristo?

Neste concerne, ao se pensar na inserção da juventude na sociedade por meio das Midas, deve-se tomar por base o conceito defendido por Rodriguez, sobre Mídia Cidadã, que pode ser definida como aquela que cumpre sua missão social, de transformar e intervir efetivamente sobre o panorama midiático estático atual, que tanto propaga uma cultura de desrespeito das diferenças e defende valores etnocentristas que tanto se afastam das opções evangélicas. Por isso o autor afirma que:

“(...) Que estas mídias estão contestando os códigos sociais, identidades legitimizadas e relações sociais institucionalizadas e, (...) que estas práticas de Comunicação fortalecem a comunidade envolvida até o ponto em que estas transformações e mudanças são possíveis.” (2008, p.1131).

 

Deste modo, a juventude vista como agente transformador de mudança e transgressão evolutiva social deve utilizar as mais variadas formas interativas de comunicação, participação eletrônica, para celebrar sua criatividade e assim promover práticas de difusão de valores do circulo de vida, que são esquecidos na efemeridade comportada pela evolução da comunicação social, para assim eficazmente atender ao chamado do Cristo que é: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15)
 
Por isso, ao se relacionar Juventude, Mídias e Sociedade devemos pensar que os jovens por meio da comunicação social devem promover um espaço de construção de quebra de paradigmas sociais, que impossibilitam a mudança social e cultural, para assim construir pontes entre os debates atuais e as mais diversas formas de expressões juvenis, de forma a enfatizar a cultura popular e valorizar seu potencial transformador.



Por Renata de Souza Silva

Assistente Social

Especialista em Gestão em Saúde Pública, Violência Contra Criança e Adolescente e Gênero e Sexualidade.

Assessora da Pastoral da Juventude – Vicariato Suburbano