
Para o veterano de JMJ, Dunga, as Jornadas representam o encerramento e o ponto de partida para um novo ciclo da Igreja.
- A Jornada Mundial é uma injeção do sangue de Cristo em nossas veias. Voltamos para casa com o ardor renovado, salienta o cantor e missionário da Canção Nova.
Nas quatro que participou, Dunga pôde ver sempre que a JMJ é uma expressão do amor recíproco entre a juventude e o Papa, independente de quem ele seja, João Paulo II ou Bento XVI.
- A JMJ foi uma bela herança de João Paulo II, deixada a Bento XVI. Temos que lembrar que Bento XVI esteve por 24 anos ao lado de João Paulo II. Os dois são muito íntimos e agora temos João Paulo II como beato intercedendo por nós. Vejo no Papa Bento XVI o mesmo amor pela juventude, assim como vejo o mesmo amor da juventude para com o Papa, destaca Dunga.
Ver esse amor recíproco entre a juventude e o Papa, para Dunga, é um sinal da solidez da Igreja que renova sua fé de geração em geração.
- Nossa Igreja tem esse diferencial, independente do Papa que tenhamos, sabemos que ele é o Sucessor de Pedro, assim temos a certeza de sermos conduzidos pelo próprio Deus, enfatiza o missionário da Canção Nova.
Para o músico de 47 anos, ser convidado para cantar pela quinta vez numa JMJ é um prêmio que coroa uma missão evangelizadora de sucesso.
- Meu ciclo também está se fechando. Eu tenho 47 anos e talvez essa seja a minha última Jornada fora do país. Eu vejo que a Canção Nova tem outros como o Adriano, Emanuel, Pitter, Banda Conexa e a Banda Amor e Adoração que poderão assumir essa responsabilidade que eu assumi por muito tempo, afirma Dunga.
A felicidade de ver novos jovens da Canção Nova e do Brasil começando a fazer o trabalho de evangelização por meio da música, para Dunga, é um prazer e “um gozo espiritual muito grande”.
Estréias na JMJ
Já para os novatos em JMJ da Banda Rosa de Saron, estar no maior evento de música católica no mundo é também um presente e uma responsabilidade.
- Sabemos da responsabilidade de estar lá e representar toda a juventude brasileira através da música. É um presente, um reconhecimento e também uma oportunidade de servir, salienta o baixista e fundador da banda, Rogério Feltrin.
Depois dos anos de trabalho, a Banda Rosa de Saron recebeu até uma indicação ao Grammy Latino, uma das maiores premiações de música no mundo. Mas para os rapazes serem reconhecidos pela Igreja é algo mais que especial.
— Estamos extremamente honrados, pois o convite vindo da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] é uma espécie de aval para o nosso trabalho, enfatiza Rogério.
A banda prepara músicas em outros idiomas, como em inglês e espanhol, para o show na JMJ, a fim de envolver todos os jovens e mostrar o potencial da música católica brasileira.
- Não sabemos os frutos disso, estamos trabalhando e entregando a Deus para que Ele nos use da melhor maneira possível. Será uma experiência única. Como evangelizadores, estamos semeando para depois colher como Deus pensar, diz o baixista.
Quem se apresenta também na JMJ de Madri é a Irmã Kelly Patrícia e o Instituto Hesed. Para a Freira, o convite foi uma surpresa e uma delicadeza de Deus, que ela recebe com muita alegria. O repertório escolhido pela Irmã para a apresentação musical foi aquele do CD “Busca de Deus”.
Para a religiosa, que cresceu numa família apaixonada por música, esta apresentação na JMJ de Madri trará uma grande contribuição para seu crescimento musical e espiritual.
- Cada pessoa que a gente conhece, na nossa história de vida, tem a contribuir. Deus usa sempre de todos os meios para comunicar Sua bondade e Seu amor. Cada pessoa é uma riqueza, é um mundo insondável, é um mistério. Temos sempre que aprender com as pessoas, ainda mais com uma pessoa de uma cultura diferente, de um estilo de vida diferente... Vou muito aberta a isso, a aprender com todos. E todos nós, músicos, das diversas partes do mundo e do Brasil, vamos partilhar dos nossos dons, ressalta a Irmã Kelly Patrícia.
*Texto e Foto: Canção Nova
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